segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Star Wars: The Force Unleashed

The Force Unleashed construiu sua fama com um trailer exibido há anos, quando alguns consoles da nova geração nem haviam sido lançados. Ele exibia um sistema de física inédito em jogos de Star Wars e uma premissa curiosa de destruir cenários e inimigos usando os poderes da Força – dois elementos recebidos com empolgação pelo público.

O “hype” resistiu até hoje, tanto que o jogo teve uma primeira semana excepcional nas prateleiras americanas, mas a qualidade da aventura não justifica tanto a atenção especial dada a ele. É apenas mais um bom Star Wars e nada mais.


O Aprendiz


Darth Vader não é Roberto Justus, mas isso não o impediu de tomar para si um aprendiz: o jovem filho de um cavaleiro Jedi assassinado por ele no planeta natal dos Wookies (a raça de Chewbacca), um garoto extremamente em sintonia com a Força. Após se tornar um poderoso usuário do Lado Negro, Starkiller (Assassino das Estrelas) é enviado na difícil missão de assassinar os últimos mestres e cavaleiros Jedi galáxia afora, acompanhado apenas da melhor piloto do Império e de um robô programado para auxiliá-lo, e também para tentar matá-lo periodicamente. Na medida em que vai encontrando com os Jedi remanescentes, Starkiller acaba sendo por eles influenciado e começa a ter dúvidas quanto ao seu verdadeiro destino. Paralelamente, Darth Vader lhe concede uma nova missão de traição e mentiras que mudará para sempre a face da galáxia e que poderá ameaçar a então hegemonia do Império.


Starkiller é controlado em visão de terceira pessoa, utilizando apenas seu Sabre de Luz e a Força para abrir caminho entre seus inimigos (como sua própria existência é um segredo, ele deve enfrentar tanto o Império quanto os inimigos deste) enquanto avança pelas enormes fases, cheias de objetos com os quais ele pode interagir e manipular para ultrapassar obstáculos, como caixas, barris, pedaços de paredes arrancadas e outros detritos que podem ser arremessados contra multidões de soldados, utilizados como pontes ou serem simplesmente destruídos. O cenário quase inteiro pode ser utilizado, deixando o esquema de jogabilidade bem interessante e divertido.

O estilo é bem simples e segue uma formula similar à de God of War e Conan: vencer uma legião de adversários mais fracos com combos cada vez mais absurdos (como por exemplo, esganar alguém com um Force Grip e depois arremessar seu Sabre de Luz no peito do coitado, ou arremessar todos para longe, saltar e distribuir relâmpagos contra eles), para no final da fase se digladiar com um enorme e perigoso chefe, aí em lutas interessantes onde é possível usar e abusar do cenário para vencer. Para finalizar a barra de energia desses chefes ainda é necessário iniciar uma seqüência de comandos iterativa que desencadeia diferentes ações por parte de Starkiller. O esmagamento de botões é a maneira mais eficiente de realizar quaisquer destas tarefas (exceto no Wii, onde os golpes são desferidos com movimentos do braço do jogador imitando uma espadada, e que acabam cansando bastante devido à enorme quantidade de repetições).





Na medida em que vai avançando, o jogador vai acumulando pontos que podem ser gastos para aprender novos poderes (ou melhorar os já existentes), novos movimentos ou aumentar sua habilidade com o Sabre de Luz, causando maiores danos ou bloqueando melhor os disparos dos adversários. Cada um vai ter seu conjunto preferido de movimentos, mas nas últimas fases já é possível ter todos os atributos de Starkiller maximizados.

Os controles respondem bem e seguem o esquema de esmagamento de botões desenfreado com algumas pausas para o uso de certos poderes para solucionar simples enigmas dos cenários, sendo seu único defeito a ausência de um sistema de mira mais eficiente, que acaba ocasionando muitos golpes desperdiçados e o dispêndio desnecessário de energia ao usar a Força em objetos diferentes dos pretendidos. Como 



exceções, os aparelhos da Nintendo utilizam esquemas diferentes e elaborados especialmente para eles – notoriamente o Wii simula os golpes do jogador, portando o Wiimote como se fosse o cabo de um Sabre de Luz e o Nunchuck controla o uso da maior parte dos poderes da Força. Já o Nintendo DS utiliza apenas os direcionais e a tela de toque, mostrando ícones para cada um dos movimentos de Starkiller que, se apontados em seqüencia e sem desencostar a stylus da tela, iniciam movimentos especiais e combos diversos, de maneira bastante intuitiva. Caso já tivesse disponível no mercado, o acessório Wii Motion Plus poderia ter ampliado enormemente a imersão do jogador, mas a própria LucasArts afirmou, desapontada, que a Nintendo não havia divulgado sua criação durante o desenvolvimento de TCU para sua plataforma.



O jogo é, infelizmente, bem curto, com uma duração aproximada de seis horas. Entre seus extras estão incluídos algumas cenas e imagens que podem ser vistas novamente, novas roupas para Starkiller e, no caso do Wii, um modo de duelo para dois jogadores colocarem personagens famosos da série para se digladiarem. este com certeza entra pelo menos no meu top 10 dos melhores games em que eu já joguei































































O Game também teve a sua merecida continuação.


 









Ass:Skywalker















Um comentário:

  1. É uma pena o 2 desse jogos não ter sido criado para play 2, se bem que nenhum jogo é mais criado para essa plataforma... Li sobre o 2 e vi que tem um novo modo de armas em que ele usa dois sabres em vez de um.

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